Pela necessidade que tenho de me ver ao ar livre, pelo que sinto quando estou diante duma paisagem de serra, pela falta que me faz respirar o cheiro do pinhal, pela obsessão em ter plantas a germinar, por perceber que carrego folhas de árvores em todos os cadernos que uso, porque o meu maior álbum de fotografias tem por título natureza, por escolher o caminho de terra ao passeio de cimento, por preferir viver na cidade mas não conseguir passar muito tempo sem ir ao campo.
Por tudo isto e muito mais.
Cada vez tenho mais a certeza que o que me corre nas veias é verde.
dado o numero de folhas e flores que recolhe no caminho até casa, acho que estou a criar um rapazola com sangue verde... !
ResponderEliminarbeijinhos da costa alentejana, Xana
Identifico-me tanto com o que escreveste. Toda minha ansiedade existencial só se dissipa em meio ao verde. É uma sensação de encaixe. No entanto, preciso do urbano para sobreviver. Já vivi perto do campo duas vezes, adorava certos aspectos de tal vida, mas sentia-me isolada, desconectada. É um sentimento paradoxal.
ResponderEliminarXana é muito bom saber isso... : ) Ainda esta semana me espantei com uma conversa de café em família, em que uma miúda à volta dos dez anos, que perguntava à avó o que era uma aldeia!
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