Acredito no poder das palavras, acredito ainda mais no poder das atitudes...
Mas acredito muito nas palavras, por isso gosto tanto delas. Gráfica, sonoramente, pelo que me transmitem, pelo sentido que lhes atribuo, pela importância que têm e pelo que se pode fazer com elas...
Nunca fui e continuo a não ser pessoa de muitas palavras, mas faço por ser uma pessoa de palavra: talvez pelo respeito que lhes tenho e admiração por quem as sabe usar com sabedoria e arte, talvez me contenha e me fique pelo estrito e necessário e às vezes nem isso!
As palavras são poderosas, desde as perigosas às amorosas. As palavras mais importantes devem ser ditas sem medo, repetirem-se vezes sem conta. Podem ler-se, ouvir-se em todo o lado, nas músicas e nas paredes. Há quem faça das palavras música e de algumas paredes páginas.
Não tenho a certeza (porque ainda não sei tudo) se é possível apaixonarmo-nos, desapaixonarmo-nos e mais tarde voltarmos a apaixonar-nos e que o objecto do nosso amor seja o mesmo em todas essas fases.
Neste momento estou em fase de enamoramento. Todos os dias sou surpreendida, vivo momentos de prazer, conheço novas facetas deste actual amor que a todos os instantes me revela o quanto quer e consegue fazer sentir feliz.
Não tenho uma casa que adoro, nem de longe nem de perto, espero um dia voltar a ter uma como já tive, onde sinta e saiba que conseguirei criar raízes, eu e os meus.
Neste momento não tenho um casa, tenho muitas. Tenho uma cidade inteira que adoro.
Não tenho a certeza (porque ainda não sei tudo) se é possível apaixonarmo-nos, desapaixonarmo-nos e mais tarde voltarmos a apaixonar-nos e que o objecto do nosso amor seja o mesmo em todas essas fases.
Neste momento estou em fase de enamoramento. Todos os dias sou surpreendida, vivo momentos de prazer, conheço novas facetas deste actual amor que a todos os instantes me revela o quanto quer e consegue fazer sentir feliz.
Não tenho uma casa que adoro, nem de longe nem de perto, espero um dia voltar a ter uma como já tive, onde sinta e saiba que conseguirei criar raízes, eu e os meus.
Neste momento não tenho um casa, tenho muitas. Tenho uma cidade inteira que adoro.
Quanto mi piacciono le tue fotografie!
ResponderEliminarObrigada = Grazie : )
EliminarEstou numa fase assim também, até nos dias mais chuvosos :) Embora, é claro, a minha ligação com a cidade seja a de quem um dia aqui chegou e quis ficar, ou seja, de forasteira, sinto-me em casa, embora a "casa" em si seja palavra um tanto ambígua por cá também.
ResponderEliminarUm beijo!
Chego a pensar que em relação às casas é como com as pessoas, há uma química que é necessária para que a coisa se dê!
EliminarDe facto aqui, a coisa/casa e nós, não se está a dar, mas a culpa é dela, nós estamos a fazer tudo! : )
gosto tanto do teu olhar sobre as coisas e acredita os sítios somos nós que os construímos. um beijo
ResponderEliminarObrigada Rute e penso que a resposta que dei "em cima" explica a nossa dificuldade... Há questões estruturais que não podemos mudar, é uma questão de personalidade cheia de defeitos e com uma única virtude, a varanda. Claramente não chega! : )
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