Dois dias passados a recuperar energias, daquelas que só encontramos em lugares como este.
Numa casa de xisto que me fez sentir em casa (a do meu pai) e num ambiente que depressa se torna familiar pela forma como somos tão bem recebidos, quer pelo Nuno, como pela vizinhança.
Ir em busca de cogumelos e apanhar apenas as três espécies mais comuns de Martim Tirado, os Rócos, os Míscaros e as Sanchas.
Colher um cesto de Figos da Índia e ainda algumas folhas que preparamos para o jantar.
Com o cair da noite e o obrigatório recolher a casa, as actividades passam a ser outras. Ensinar um dos homens do grupo a fazer chochet era uma das opções, na falta de agulhas com barbela, pois só tinha levado o trabalho que estou a fazer em tricot, o Hugo pegou num pequeno galho por entre os que estavam no cesto da lenha para queimar na Salamandra e esculpiu uma agulha.
Apesar de ter aprendido o básico cordão do crochet, o que o apaixonou mesmo foi o trabalho de executar a ferramenta e no dia seguinte juntou mais uns quantos ramos com o intuito de aperfeiçoar a arte.
Destes dois dias ficam muitas memórias de momentos bem passados, mas o mais importante e o que realmente nos juntou, foi a replantação de árvores autóctones.
Um projecto com o propósito de reflorestar uma pequena área de terreno com Carvalhos e Azinheiras e Medronheiros, ao mesmo tempo que se arrancavam as Estevas, que funcionam com agentes combustíveis em caso de incêndio.
Numa pequena escala, à medida e ao ritmo de cada um de nós, fez-se também um trabalho de prevenção contra os incêndos, é o contributo possível para uma melhor e mais pensada floresta.
Obrigada Carla pela última fotografia, a mais bonita.
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Não sei do que mais gosto... Da reflorestação inteligente que fizeram, do facto de um homem aprender a faZer crochet, do entusiasmo de fazer agulhas ou dos cheiros que devem ter resultado dos vossos passeios...!
ResponderEliminarAs fotos, como sempre... São lindas!
Beijinhos, Xana
É um lugar óptimo para passar uns dias com ou sem crianças... mas no teu caso acho que ele ía adorar! : )
EliminarAposto que sim! Ele e o seu sangue verde...! Conhecemos o Tejo internacional, mas o Douro não... Fica registada a boa dica!
ResponderEliminarObrigada e beijinhos, Xana