Estou cada vez mais contra o tornar pública a localização geográfica detalhada de azulejos.
Façam-se mapas e registem-se os azulejos existentes a nível nacional, mas para tornar possível o acesso a quem tem um real e honesto interesse pelo património, não para facilitar ainda mais o seu furto.
É raro o dia que não apanhe do chão um pedaço partido, para trás fica um espaço vazio em mais uma parede.
É notória a eficácia da Câmara do Porto em manter as ruas (na minha é quase que quinzenalmente) livres de tags e graffitis (que não os que já foram sujeitos a um reconhecimento como obra pública), pena que não incluam nessa manutenção, a vigilância e consequente aviso das entidades próprias, dos azulejos em perigo de cair e dos espaços onde já se verificam falhas, fixar os que estão em risco de se soltar e preencher os espaços vazios com massa evitaria que mais fossem arrancados.
É notória a eficácia da Câmara do Porto em manter as ruas (na minha é quase que quinzenalmente) livres de tags e graffitis (que não os que já foram sujeitos a um reconhecimento como obra pública), pena que não incluam nessa manutenção, a vigilância e consequente aviso das entidades próprias, dos azulejos em perigo de cair e dos espaços onde já se verificam falhas, fixar os que estão em risco de se soltar e preencher os espaços vazios com massa evitaria que mais fossem arrancados.
De ontem para hoje e depois de ter escrito no facebook, houve mais um que desapareceu duma fachada aqui perto. Sim, reparo nisso. Passo todos os dias pelos mesmos sítios, não tenho como não decorar as falhas e dar seguimento ao processo de degradação das fachadas.
Não é a mesma coisa, recuperar uma fachada colocando-lhe réplicas dos antigos, em muitos casos os dois aos mesmo tempo.
O desejável é mesmo prevenir a sua destruição (são imensas as fachadas destruídas para depois serem colocadas cópias) e evitar os roubos, tornar pública a localicação com imagem e endereços de onde se podem encontrar não me parece uma boa medida para evitar que o flagelo aumente, pelo contrário faz todo um trabalho de pesquisa para que os procura com intenções menos sérias.
O desejável é mesmo prevenir a sua destruição (são imensas as fachadas destruídas para depois serem colocadas cópias) e evitar os roubos, tornar pública a localicação com imagem e endereços de onde se podem encontrar não me parece uma boa medida para evitar que o flagelo aumente, pelo contrário faz todo um trabalho de pesquisa para que os procura com intenções menos sérias.
É cada vez mais urgente que se tomem medidas. Continua a ser permitida a venda de azulejos, que todos sabemos donde vêm, inclusive quem os próprios vendedores, é frequente encontrarem-me em lojas de antiguidades e lojas vintage tão na moda, é um ciclo em que a procura de quem compra incentiva quem os rouba e beneficia quem os vende.
Há que ganhar consciência cívica, falar sobre o assunto alerta os mais distraídos e talvez se todos nos recusarmos a comprar azulejos dos quais não nos comprovem a sua origem, deixe de haver por parte de quem os rouba interesse em fazê-lo, pois não haverá quem os compre.
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Este dia, como têm sido muitos ao longo dos anos, foi dia de azulejos e será uma dia para recordar.
Obrigada Winkie Moon pela fotografia e não só.
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Este dia, como têm sido muitos ao longo dos anos, foi dia de azulejos e será uma dia para recordar.
Obrigada Winkie Moon pela fotografia e não só.
Também gosto de ter tempo para descobrir o módulo, num padrão de azulejos...
ResponderEliminarhttp://feltronasmaos.blogspot.pt/2016/08/tranquilizar-e-23_30.html
E é incrível como, com o mesmo módulo, se criam diferentes padrões! Um simples triangulo linear, por exemplo, sobre o quadrado do azulejo... ;-)