Levantar os olhos, atingir o topo e sentirmo-nos na medida certa do nosso tamanho.
Voltar a sentir o cheiro quente da terra molhada.
Apenas as acácias guardaram nas folhas o que ficou dos poucos minutos que durou a chuva.
Há dias em que o céu chora baixinho.
Pedras enormes, paredes de pedra.
Arbustos que parecem cabeleiras d'ouro ao sol.
Teias que criam tramas e armazenam sementes impedindo-as de seguirem caminho.
Um rio que assume formas tão diferentes ao longo do curso e uma vegetação tão variada que nos vemos nos primórdios da existência da Terra.
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