Onde apesar de tudo

06 março 2015



Em tempos o sol cruzou estas janelas onde se vê o Douro, nas janelas as cortinas eram  rendadas e o sol reflectia-as nas paredes e as paredes tornavam-se renda.

Onde havia janelas hoje não há cortinas, mas o sol é o mesmo e rio continua lá.

Destroços de edifícios que já foram casas e agora não são nada.
Lugares despedaçados onde apesar de tudo ainda há um coração que bate.

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