A inspiração pode chegar pelo toque nos fios e o que nos sugerem, pelas cores, pelo material que temos disponível, pelos conhecimentos que temos ou pelos que não temos...
Ainda não me cansei de fazer mantas e apesar de manter uma linguagem muito próxima de modelo para modelo, gosto de variar nalguns detalhes. Em crochet já fiz várias com rosetas quadradas, desta vez quis experimentar duas coisas, uma lã nova para mim e um outro modelo de roseta, hexagonal. A lã é da Rosa Pomar e depois de já ter encomendado à Retrosaria algumas meadas, que chegaram pelo correio, não resisti a umas cores que encontrei casualmente na Vida Portuguesa. Os hexágonos são uma mistura ente as rosetas quadradas e este modelo que já tinha mostrado aqui.
Há algumas mantas com rosetas que demonstram bem como na maior parte das vezes os trabalhos mais bonitos, são os que conseguem uma boa ligação entre os materiais e as conjugação de cores, as mantas da Rita Cordeiro e da Alessandra Taccia são um exemplo disso.
A manta de riscas está quase no fim, falta apenas o remate a toda a volta. Aqui a base que serviu de inspiração foi o reaproveitamento dos restos de lã que guardo de outros trabalhos. O resultado final não deixa de ser semelhante aos tapetes de trapos (em que se aproveitam restos de malha de algodão) que tanto gosto de usar.
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