Linhas emaranhadas, enredadas, nós soltos, nós apertados, desatados e bóias, muitas bóias coloridas. Um rio estranhamente tranquilo, contrastando com todo este turbilhão de fios e cordas, estados e formas.
A M anda há anos a pedir-me para deixar crescer o cabelo, que só conhece comprido por fotografias, decidi-me a fazer-lhe a vontade.
Vai crescendo num ritmo lento, virá o dia em que terá comprimento, para quem sabe, ela mo penteie em tranças e mas enlace na nuca presas com travessões e ganchos como sempre vi a minha avó.
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