19 junho 2010

Linho









































































Todas as peças e trabalhos são da artesã Maria de Fátima Farinhas Soares. Vive na Apúlia e é no próprio quintal que cultiva o linho utilizado nos seus trabalhos. Tudo isto merecia estar num Museu, que ainda não existe, por enquanto está guardado, como ela diz, no Barracão. Hoje e amanhã, estão em exposição, na Escola António Correia de Oliveira, em Esposende.

11 comentários :

  1. Oh! Que maravilha! Para que é que serve o objecto da terceira fotografia? Parece-se um pouco com uma carda. E na penúltima fotografia, os fios atados são parte do tear? Vê-se mesmo que o "shuttle" foi carvado à mão :-) Uma amiga levou-a a cada de uma tecedeira perto de Vila Nova de Poiares que me ensinou a fazer o ponto alto. Enquanto a via fazê-lo parecia tão fácil, mas afinal não consigo fazê-lo. Tenho que lá voltar :-) Que documentação fabulosa Alexandra! A senhora estava a tecer na escola?

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  2. Na penúltima fotografia os fios atados passam depois para o tear, não sei como se chamam (ela disse-me os nomes mas não fixei todos), acho que se vêem na imagem anterior. O objecto da terceira fotografia é uma carda. Reparaste no fio à volta de um bogalho?
    Enquanto eu lá estive ela não trabalhou no tear, estava numa máquina de costura, depois mostro... Era muitíssimo simpática, explicou-me imensas coisas, mas como todos os artesão da zona, que já conheci, queixa-se da falta de apoios e lamenta a falta de atenção das pessoas para com estes artistas. É mesmo lamentável...

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  3. Sim,reparei mas não sabia que se chamavam bogalhos.
    Não conheço o processo de fazer o linho. Reconheço a carda porque tenho um par que uso para cardar lã. Nem sabia que também se cardava o linho. Que sorte poderes falar com alguém que possui esse conhecimento.
    A tecedeira que conheci trabalhava numa pequena divisão construída na parte de fora da sua casa. Havia pouca luz e não tinha aquecimento. Era muito simpática. Espero ter oportunidade de um dia lá voltar. Fiquei surpreendida quando soube quanto cobrava pelos seus trabalhos :-( Tecia desde os 13 anos. Os trabalhos eram de uma perfeição extraordinária mas o que me deixou boquiaberta era a rapidez com que trabalhava. Tenho uns panos muito semelhantes ao trabalho que está no tear :-)

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  4. Anónimo02:12

    que bonitos esses objectos, alguns desse género tenho na minha colecção mas é muito melhor saber que esses ainda têm vida

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  5. Que lindo post, apetece ir conhecer.

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  6. Quem a quiser visitar terá com certeza a porta aberta, deixo aqui o endereço:

    Maria de Fátima Farinhas Soares
    Rua do Norte nº 18
    Paredes Apúlia
    4740-142 Esposende

    Tef 253982022
    Tm 913434305

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  7. eu trabalhei 2 anos em esposende e nunca tinha ouvido falar desta artesã! achas que podíamos combinar uma visita à casa desta senhora? adoraria conhecê-la! Vivo em lisboa, mas sou de viana e vou vários fins de semana à casa dos meus pais.

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  8. Também só a conheci apenas por esta circunstância, nunca fui a casa dela, se quiseres podemos combinar, terei muito gosto em ir contigo. É uma senhora com muitos conhecimentos e com muita vontade de os transmitir a quem se interesse por esta arte. Gostava muito de voltar a vê-la, talvez com companhia me sinta mais à vontade para lá ir. :-)

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  9. olá de novo! vou passar as próximas 2 semanas a dar uma oficina de pinhole em fão. Achas que seria oportuno visitarmos a senhora Maria de Fátima Farinhas Soares?!! Eu gostava de conhecer ambas, tu a e Maria de Fátima!

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  10. Gostava de aprender mais sobre as pinhole, a quem é dirigida a oficina?

    Sim, seria uma boa altura para visitar a Maria de Fátima, diz qualquer coisa. Podes mandar-me um mail para combinarmos. :-)

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