O Porto ainda me guarda muitos segredos e é no dia-a-dia que vou conseguindo que mos revele. Para isso obriga-me a subir e descer calçadas e ruas feitas de escadas, eu vou, eu subo (290 degraus), eu desço, vou sempre.
Entrar em Ilhas que surgem quando menos se espera, muitas vezes apenas porque se espreita uma porta entreaberta e se descobre que do lado de lá não está uma casa mas muitas, convivendo todas juntas e a cada entrada vasos arrumados em forma de jardim e casas de banho exteriores, porta com porta, uma para cada casa.
É penetrar nas entranhas da cidade que alguns ainda lutam para não verem ser esventrada.
Uma das melhores esplanadas da cidade, onde não se paga pela vista que oferece, mas apenas e justamente pelo que se consome.
É por estas janelas com cortinas de anjos em crochet verdadeiro, com fios a puxarem electricidade não se sabe bem de onde... mantendo ligações não se sabe com quem, que quero poder continuar a ver esta cidade.
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