É verdade, mais uma vez acertaste em cheio. Mais uma vez foi como se entrasses dentro de mim, nem precisas, olhas-me nos olhos e vês tudo, até o que eu tento esconder. Compras-me vestidos mas despes-me a alma como nunca ninguém o fez. É verdade que conto os dias, só não sei para quando, falta uma semana, um mês, um ano... para mais uma das mudanças que nos espera? e já têm sido tantas, mais do que alguma imaginamos, do que alguma vez esperamos... mais do que aguentamos.
Quem me dera ser aquela árvore, assim como me descreves, firme e frondosa, capaz de proteger e abrigar. Quem me dera conseguir ser o que te faz falta.
Está aí o Outono, as folhas vão cair e nos dias de sol, por entre os ramos despidos, vamos senti-lo ainda com mais força e vai ser bom.
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Entretanto os dias voam e nós, por muito que tentemos não lhes conseguimos apanhar o ritmo. Há vontade de fazer coisas e ao mesmo tempo de ficar quieto, ter tempo para sentir.
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A loja tem coisas novas e outras estão em vai que não vai.
o outono também é regenerativo. *
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