Observar uma casa em ruínas pode ter o seu quê de beleza (mesmo sendo a da Avó e há muitos anos atrás), quase sempre o tem.
Quando a casa que vem abaixo é a nossa, quando em horas vemos destruída toda uma vida passada e futura, o que observamos não são destroços, são pedaços de nós e do que ali vivemos, rasgados e dilacerados.
Assistir à nossa casa ruir, isso também é morrer.
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Durante uns tempo, vou fazer uma pausa necessária, neste blogue e em muitas outras coisas na vida. Espero voltar.
volta!
ResponderEliminarQuerida Alexandra,
ResponderEliminarPercebo muito bem...
A (minha) avó, numa das minhas visitas, disse-me: "Estou tão doente e cansada que não tarda já não estarei cá!... Parte-me o coração, apesar de a ouvir dizer isto com tanta leveza e a rir para mim! Com ela irão tantas coisas e depois resta-nos memórias...
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Volta, esperamos por ti!
realmente a casa é um elemento que ocupa um lugar na construção das nossas vidas muito significativo, muitas vezes questiono essa importância que eu própria lhe dou. evitar este sentimento nostálgico e de apego é um sentimento que procuro trabalhar dentro de mim para me permitir ser mais livre...
ResponderEliminartome o seu tempo e quando regressar cá nos encontraremos! Bj*
bem me pareceu que te sentia triste. ainda não tinha lido isto... :(
ResponderEliminarvolta, que esta casa que constróis com imagens bonitas e palavras também nos faz falta.
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Espero por ti aqui em silêncio... Faz a tua pausa. Reencontra as tuas forças o que precisares... Eu espero por ti aqui no meu silêncio ❤
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