26 fevereiro 2011

Flor roubada
No quintal da minha avó paterna a árvore que eu mais gostava era de uma Japoneira vermelha, era enorme, ficava por cima do poço, daqueles em que se usava um balde puxado com uma corda e onde no verão íamos beber a água sempre fresca. No jardim da outra avó, era uma Magnólia, tinha uns troncos perfeitos e eu sentia-me recebida de braços abertos sempre que a trepava. Na altura sonhava viver numa árvore, mais tarde ao ler este livro, descobri que alguém viveu esse sonho, talvez tempo demais...
Quadradinhos coloridos, é mais uma manta que começa, enquanto continuo absorvida por livros de culinária e por estas imagens tão simples e delicadas, como uma sobremesa mergulhada em chá e pétalas de rosa.
Esta semana a M e o pai ofereceram-me uma flor de Magnólia, roubada de uma rua aqui perto, não durou muito tempo em casa, apenas dois dias, mas foi o suficiente... 
A Árvore Lampreia vivia em frente a uma Peixaria, esta semana, ainda não sei por que razão, deitaram-na abaixo! É sempre triste ver uma árvore cair, mesmo que tenha morrido de pé...

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